Engenharia Agrícola e Ambiental da UFSB recebeu nota 5 na avaliação do INEP/MEC

Curso valorizado
Divulgação

 

O curso de Engenharia Agrícola e Ambiental da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) recebeu conceito 5 na avaliação feita por examinadores externos para fins de reconhecimento da graduação no Ministério da Educação (MEC). O resultado foi divulgado após visita online e análise das dimensões de organização didático-pedagógica, corpo docente e tutorial e infraestrutura. Com isso, o bacharelado integrante do Centro de Formação em Ciências Agroflorestais (CFCAF) tem a nota máxima para comprovar a qualidade das condições de ensino e aprendizagem e o trabalho desenvolvido pela equipe do curso.

Em cada dimensão avaliada, os examinadores externos consideraram diversos tópicos que são pontuados de forma contínua, gerando ao final do processo a alocação em uma faixa conceitual. O conceito contínuo do curso foi 4,76, permitindo que os examinadores atribuíssem o conceito final na faixa 5, o mais alto nesse tipo de avaliação para cursos de graduação.

Conforme a coordenadora do curso, professora Khétrin Silva Maciel, a nota máxima do reconhecimento do curso pelo MEC é resultado de esforço, trabalho e dedicação de docentes, técnicos administrativos e discentes. "Com esta nota, podemos aumentar o engajamento de todos(as) que fazem parte do curso e aumento de egressos. Corrobora com o efetivo processo de interiorização da universidade pública, principalmente em regiões de elevadas demandas em todos os segmentos socioeconômico como é no sul baiano. Esse resultado possibilitará à UFSB, como instituição pública de ensino superior e o curso de Engenharia Agrícola e Ambiental assumir, de fato, o lugar e os meios de se tornar agente solidário da sociedade baiana e nacional", aponta a docente.

Na visão dela, os diferenciais da Engenharia Agrícola e Ambiental da UFSB são principalmente as pessoas que constroem o curso a cada dia: "Um corpo docente dedicado e empenhado para oferecer o melhor para o curso, não somente em lecionar aulas, mas também desenvolver aulas práticas e visitas técnicas para mostrar aos discentes as vivências no mercado de trabalho e fora da universidade. Um corpo docente multidisciplinar para formar o discente para atuar na academia, empresas e em diversas áreas como: projetos e manejo da irrigação de culturas agrícolas de grãos e frutíferas; mecanização agrícola e florestal; controle da poluição no meio rural; manejo e tratamentos de resíduos agroindustriais; armazenagem de produtos agrícolas; e construções e eletrificação rural", destaca a professora Khétrin, indicando áreas de atuação carentes de profissionais na região do Sul da Bahia nas quais o  egresso do curso poderá atuar. "Além dos docentes, todo o esforço e trabalho dos técnicos administrativos que estão prontos a nos ajudar, respondendo alguma dúvida e nos fornecendo alguma documentação,e os discentes, que estão aptos a aprender continuamente, analisar criticamente e compreender limites e impactos do conhecimento científico e suas tecnologias no campo das ciências, hábeis tecnicamente, sem prescindir dos requisitos humanísticos, éticos e solidários para o trabalho e a vida em sociedade", completa a coordenadora. 

  A Engenharia Agrícola e Ambiental

O curso de Engenharia Agrícola e Ambiental é um curso de Segundo Ciclo (profissionalizante) oferecido na modalidade presencial, no Campus Jorge Amado, e conta com estrutura laboratorial, recursos bibliográficos, organização curricular e didática de alta qualidade. Além disso, a equipe docente é composta de 33 pesquisadores, 30 deles doutores e três mestres, todos somando bastante experiência acadêmica e profissional. O curso de Engenharia Agrícola tem 40 vagas anuais, 30 delas ofertadas no Sisu e dez em edital de seleção interno para concluintes de cursos de Primeiro Ciclo.

De acordo com a página do curso, dentre as competências do engenheiro agrícola e ambiental estão a aplicação de conhecimentos científicos e tecnológicos necessários ao avanço da ciência e à solução de problemas relacionados a sistemas agrícolas e agroindustriais. Isso inclui "o diagnóstico, o planejamento, o projeto e a avaliação de impactos ambientais e sociais, decorrentes de sistemas envolvendo energia, transporte, estruturas e equipamentos nas áreas de irrigação e drenagem, construções rurais e ambiência, eletrificação, máquinas e implementos agrícolas, agricultura de precisão, mecanização, automação e otimização de sistemas, processamento e armazenamento de produtos agrícolas, tratamentos de resíduos e saneamento". Outras linhas de atividades atendidas são o controle da poluição, a conservação e o planejamento ambiental, a gestão de recursos hídricos, a análise de susceptibilidade e vocações naturais do ambiente, a elaboração de estudos de impactos ambientais, proposição, implementação e monitoramento de medidas mitigadoras e ações ambientais.